Guia das tarifas de energia: como pagar menos na conta de luz

Entenda como funcionam as tarifas de energia do Grupo B (Convencional, Branca, Social, Rural e Pré-paga), quem pode aderir, prós e contras e como pedir a mudança.

Consumidores do Grupo B (baixa tensão) podem escolher entre diferentes modalidades tarifárias que impactam o valor da conta de luz.
As principais modalidades são: Convencional, Branca, Social (baixa renda), Rural/Rural Social e Pré-paga (quando disponível).
Nem todos os perfis podem aderir a todas as modalidades; por exemplo, Baixa Renda não pode Branca e Pré-paga não pode ser combinada com GD.
A Tarifa Branca pode reduzir custos se o consumo for concentrado fora da ponta, mas pode encarecer se houver uso intenso no horário de ponta.
A Tarifa Social garante descontos e gratuidade até 80 kWh/mês para famílias elegíveis inscritas no CadÚnico ou beneficiárias do BPC.
Consumidores rurais (B2) têm regras próprias, incluindo benefício do horário reservado para irrigação e aquicultura.
A modalidade Pré-paga dá mais controle e elimina o custo de disponibilidade, mas exige disciplina e tem cobertura limitada.
Escolher a modalidade correta pode reduzir o preço médio do kWh e trazer mais previsibilidade ao orçamento do consumidor.

Contas de luz que sobem e descem sem explicação? Muitas vezes o problema não é quanto você consome, mas como a sua energia é tarifada. Escolher a modalidade correta pode reduzir o preço médio do seu kWh e dar previsibilidade ao seu orçamento, sem trocar aparelhos nem mudar de endereço.

Este guia trata exclusivamente do Grupo B (residências, rurais e pequenos comércios). No Grupo B existem as 5 modalidades tarifárias:

  • Tarifa Convencional: preço único
  • Tarifa Branca: preço que varia conforme o horário
  • Tarifa Social: descontos para baixa renda (indígenas/quilombolas são considerados dentro da Tarifa Social)
  • Tarifa Rural: regras específicas para atividade produtiva rural (com horário reservado para irrigação/aquicultura)
  • Pré-paga: você carrega créditos e acompanha o saldo no medidor/app

Aqui você vai identificar o que se aplica ao seu perfil, entender quando vale a pena e ver como pedir a mudança para pagar menos com mais previsibilidade.

Como usar este guia

  1. Encontre sua subclasse do Grupo B na matriz de modalidade tarifária na próxima seção.
  2. Verifique quais modalidades marcadas com ✅ são aplicáveis a você. As marcadas com ❌ são incompatíveis com seu subgrupo.
  3. Verifique minha recomendação na seção "Como escolher entre as tarifas elegíveis (guia rápido por subgrupo)"

Matriz de modalidade tarifária por subgrupo/subclasse

Matriz com tarifas aplicáveis a cada Subgrupos de consumidores da ANEEL

A matriz acima funciona como um mapa, mostrando quais modalidades tarifárias podem ser aplicadas a você

Para identificar quais tarifas você pode escolher, você deve entender qual subgrupo do grupo B você pertence

A ANEEL classifica os consumidores do Grupo B em subgrupos B1, B2, B3 e B4 (Não focaremos nesta última pois se refere a iluminação pública). Dentro do subgrupos B1 destrinchei a subclasse residencial baixa renda pois ela possui direito a Tarifa social. Abaixo você pode ver melhor a quem se refere cada linha da matriz.

  • B1 – Residencial
    • Subclasses: Residencial padrão e Residencial Baixa Renda
    • Nesta última estão incluídas as famílias de baixa renda em geral, assim como indígenas e quilombolas.
  • B2 – Atividades produtivas rurais.
  • B3 – Demais classes como Comércio, serviços e indústrias em baixa tensão
  • B4 – Iluminação Pública (Subgrupo não foco neste guia).

Classe/Subgrupo/Subclasse e Modalidade Tarifária aparecem no cabeçalho/quadros de identificação da UC na fatura. O rótulo exato varia por distribuidora.

Como escolher entre as tarifas elegíveis (guia rápido por subgrupo e subclasse)

O guia abaixo ilustra como você deve tomar a decisão para escolher a sua modalidade tarifária.

B1 Residencial

  • Opções: Convencional ✅ | Tarifa Branca ✅
  • Explicação: É o enquadramento mais comum. O consumidor pode permanecer na Convencional (um preço único por kWh) ou optar pela Branca, que varia por horário.
  • Quando escolher Convencional: Se você consome bastante energia no horário de ponta definido pela sua distribuidora (em geral 3 h à noite, com 1 h de “intermediário” antes/depois; fins de semana e feriados nacionais ficam fora de ponta o dia todo), como chuveiro, ar-condicionado ou forno elétrico.
  • Quando escolher Branca: Se tem flexibilidade para deslocar o consumo para madrugadas, manhãs, tardes e finais de semana (fora de ponta).

Para saber mais como funciona a Tarifa Branca veja o artigo Tarifa Branca: o que é, quem pode aderir e quando vale a pena (postos variam por distribuidora).

B1 Residencial baixa renda

  • Opções: Convencional ✅ | Tarifa Social ✅
  • Explicação: Se a família atende aos critérios de baixa renda (CadÚnico ou BPC), a distribuidora faz o enquadramento automático na Tarifa Social.
  • Benefício:
    • Até 80 kWh/mês gratuitos (100% de desconto nessa faixa). Acima de 80 kWh/mês não há desconto.
  • Atenção:
    • Não é compatível com Tarifa Branca.
    • Válida apenas para classe B1 (residencial).
    • Uma UC por família.
  • Próximo passo: Verifique se o CadÚnico/BPC está atualizado. Caso não esteja, o benefício pode não ser aplicado automaticamente.

Entenda a fundo como funciona a tarifa social no artigo: Como funciona a Tarifa Social de Energia Elétrica e quanto você pode economizar.

Rural – atividade produtiva (B2)

  • Opções: Convencional ✅ | Tarifa Branca ✅ | Rural ✅
  • Explicação: A modalidade Rural reduz o custo da energia quando aplicável à atividade produtiva no campo (ex.: irrigação, resfriamento de leite, ordenha). Há benefício de “horário reservado” para irrigação/aquicultura.
  • Escolha prática:
    • Rural: vantajoso quando há uso contínuo em processos agropecuários.
    • Branca: pode compensar se houver flexibilidade para deslocar consumo para fora da ponta.
    • Convencional: permanece como padrão quando há consumo pesado na ponta.

Observação sobre consumidores com atividades produtivas rurais que são baixa renda: Se a família cumpre os critérios da Tarifa Social para a residência e tem atividade rural separada, ela pode combinar a Tarifa Social com Tarifa rural, porém deve manter Unidades Consumidoras distintas para aplicar corretamente cada regra.

Entenda a fundo como funciona a tarifa rural no artigo: Tarifa Rural: como funciona o desconto para irrigação e aquicultura.

Demais classes (B3)

  • Opções: Convencional ✅ | Tarifa Branca ✅
  • Explicação: Empresas e prestadores de serviço podem permanecer na Convencional ou optar pela Branca.
  • Quando escolher Convencional: Se o consumo ocorre no horário comercial, próximo ao pico.
  • Quando escolher Branca: Se grande parte do consumo ocorre em horários fora da ponta (ex.: operação fora do expediente comum).

Pré-paga (todas as classes B)

  • Disponibilidade: Todas as classes B, se a distribuidora oferecer.
  • Explicação: Funciona como celular pré-pago: você recarrega créditos e acompanha o saldo no medidor/app.
  • Benefícios:
    • Maior controle de gasto.
    • Sem custo de disponibilidade (base regulatória setorial; ver registros no Portal da Câmara dos Deputados).
    • Útil para casas de veraneio e consumo eventual.
  • Atenção:
    • Incompatível com Tarifa Branca. Quanto à GD, na prática não é cumulativa.
    • O fornecimento é suspenso ao zerar créditos.
  • Próximo passo: Consulte a distribuidora sobre oferta, canais de recarga e regras de adesão.

Entenda a fundo como funciona a pré-paga no artigo: Pré-paga: como funciona e quando vale a pena.

Resumo prático

  • B1 Residencial → Convencional ou Branca.
  • B1 Baixa Renda → Tarifa Social (prioridade quando elegível).
  • B2 Rural produtivo → Rural (ou Branca, se houver flexibilidade).
  • B3 Demais classes → Convencional ou Branca.
  • Pré-paga → opcional onde houver oferta; não cumulativa com GD na prática; incompatível com Branca.

Detalhamento de cada modalidade tarifária

Tarifa Convencional

A modalidade Convencional é a forma mais simples de cobrança: um preço único por kWh consumido, sem variação por horário. É a tarifa que a maioria dos consumidores possui e funciona como padrão de enquadramento.

  • O que é: Preço único por kWh, sem diferenciação por horário.
  • Quem pode: Todas as unidades do Grupo B (é a modalidade padrão).
  • Quando vale a pena: Quando o consumo é distribuído ao longo do dia ou quando a Branca não compensa.
  • Riscos/Pegadinhas: Continua sujeito a bandeiras tarifárias e ao custo de disponibilidade mínimo.
  • Como solicitar/consultar: É o padrão; sua fatura mostra a modalidade vigente.
  • Onde aparece na fatura: Campo “Modalidade Tarifária e Subgrupo”.

Tarifa Branca

A Tarifa Branca é uma opção para quem consegue concentrar o consumo fora dos horários de maior demanda. A cobrança varia de acordo com o posto horário e pode gerar economia se usada de forma estratégica.

  • O que é: Três preços conforme o posto horário (ponta, intermediário, fora de ponta). Postos variam por distribuidora; em geral a ponta tem 3 h à noite, com 1 h de “intermediário” antes e depois. Fins de semana e feriados nacionais são fora de ponta o dia todo.
  • Quem pode: B1, B2 e B3; vedada para Baixa Renda (B1), Iluminação Pública (B4) e unidades no pré-pago.
  • Vedações: Baixa Renda (B1); Iluminação Pública (B4); Pré-paga.
  • Quando vale a pena: Quando mais de 60–70% do consumo cai em fora de ponta (estimativa típica; simule com o perfil da sua distribuidora).
  • Quando vale a pena: Quando mais de 60–70% do consumo cai em fora de ponta (estimativa típica).
  • Riscos/Pegadinhas: Se você consome muito na ponta/intermediário, pode pagar mais que na convencional; o custo de disponibilidade continua calculado pela tarifa convencional.
  • Regras de bolso: A distribuidora atende a adesão em até 30 dias; você pode voltar para a convencional a qualquer tempo (em até 30 dias). Após o retorno, nova adesão só após 180 dias.
  • Como solicitar/consultar: Canais da distribuidora (site/app/telefone/loja).
  • Onde aparece na fatura: “Modalidade Tarifária: Branca”.

Tarifa Social (Baixa Renda)

A Tarifa Social é um benefício criado para garantir descontos na conta de luz das famílias de baixa renda, eletrodependentes e beneficiários de programas sociais. Desde julho de 2025, oferece gratuidade para os primeiros 80 kWh mensais.

  • O que é: Política pública de descontos; desde 05/07/2025, 100% de desconto até 80 kWh/mês (faixa única).
  • Quem pode: Família inscrita no CadÚnico, com renda mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo; beneficiários do BPC (idosos ou pessoas com deficiência); ou família com renda mensal de até três salários mínimos que tenha um eletrodependente (com laudo médico comprovando a necessidade do equipamento).
  • Vedações: Não cumulativa com Tarifa Branca; uma UC por família; válida apenas para classe residencial B1.
  • Quando vale a pena: Sempre que elegível.
  • Riscos/Pegadinhas: Mantenha CadÚnico/BPC atualizados; endereço precisa bater com a área da distribuidora.
  • Como solicitar/consultar: Se não veio automático, contate sua distribuidora.
  • Onde aparece na fatura: “Subclasse: Residencial Baixa Renda”.

Tarifa Rural

A Tarifa rural modalidade Rural é voltada a atividades ligadas ao campo, como agropecuária, irrigação e aquicultura. Há benefícios especiais, como o “horário reservado”, que permite tarifas menores em 8 horas contínuas de uso por dia.

  • O que é: Enquadramentos da classe rural (agropecuária, cooperativas, irrigação, aquicultura etc.). Para irrigação/aquicultura, existe benefício em horário reservado (8 h contínuas/dia) com redução de tarifas (janela tipicamente noturna garantida; ex.: 21h30–6h00, conforme distribuidora/procedimento tarifário).
  • Quem pode: Unidades que se enquadrem nas subclasses rurais segundo a regulação (ex.: agropecuária, irrigação, aquicultura). Documentos podem ser exigidos (ex.: registro/declaração de produtor rural), conforme a distribuidora.
  • Vedações: Não é Tarifa Social (B1); exige comprovação de atividade rural; Branca vedada se a unidade for baixa renda; Pré-paga é alternativa não cumulativa.
  • Quando vale a pena: Atividades programáveis para o horário reservado (bombas/irrigação).
  • Riscos/Pegadinhas: Comprove a atividade; mantenha a documentação atualizada junto à distribuidora.
  • Como solicitar/consultar: Canais da distribuidora (ver página específica da sua).
  • Onde aparece na fatura: “Classe/Subgrupo: B2 – Rural”.

Pré-paga (quando disponível)

A modalidade de Tarifa pré-paga permite comprar a energia antes do uso, com acompanhamento de saldo em tempo real, sem fatura mensal tradicional.

  • O que é: Compra de créditos antecipados; crédito inicial 20 kWh (pago na 1ª recarga) e recarga mínima 5 kWh; tarifa igual à do pós-pago (a distribuidora pode dar desconto).
  • Quem pode: Unidades do Grupo B nas áreas onde a distribuidora oferece a modalidade. Não é compatível com Tarifa Branca; com GD, na prática não é cumulativa — confirme com a distribuidora.
  • Quando vale a pena: Para quem quer controle de gastos, evitar endividamento e para moradias sazonais.
  • Riscos/Pegadinhas: Interrupção automática ao zerar créditos; atenção aos alertas de saldo (medidor/app). Débitos podem ser compensados na recarga (até 10% da recarga), a critério da distribuidora. Crédito de emergência ≥ 20 kWh, descontado na recarga seguinte.
  • Como solicitar/consultar: Canais da distribuidora (site/app/telefone/loja) onde houver oferta; adesão opcional e gratuita; atendimento em até 30 dias para UC já existente.
  • Onde aparece na fatura: Não há fatura convencional; você pode solicitar demonstrativo (créditos comprados, datas, valores e saldo). O saldo/consumo é acompanhado no medidor e/ou app/portal.

Exemplos práticos (após o fluxo de decisão)

Veja abaixo situações típicas de consumo e qual modalidade tende a ser mais adequada. São exemplos simplificados para ajudar na escolha e não substituem a simulação com seus horários reais.

Perfil / SituaçãoModalidade indicadaMotivo principalPonto de atenção
Residência que concentra consumo em fins de semana e períodos fora da pontaBrancaMaior parte do uso em fora de ponta, tarifa reduzidaEvitar usar chuveiro/AC em horário de ponta
Apartamento com uso intenso em horário comercial (ex.: home office com AC e equipamentos)ConvencionalConsumo relevante em horários que podem coincidir com ponta/intermediárioAvaliar perfil real da distribuidora; bandeiras continuam
Loja de bairro com pico noturnoConvencionalPico coincide com horário de pontaAntecipar atividades para reduzir custos
Comércio que fecha antes das 17hBrancaOperação termina antes do horário de pontaPostos variam por distribuidora
Rural (B2) com irrigação agendada das 22h às 6h (8h contínuas)Rural/horário reservadoBenefício específico previsto para irrigação/aquiculturaExige comprovação da atividade; regras locais
Quem busca controle de gasto e a distribuidora oferece Pré-pagaPré-pagaCompra antecipada e acompanhamento de saldo em tempo realIncompatível com Branca; GD não cumulativa na prática

Como solicitar mudança de modalidade

  • Canais: solicite pelo site, aplicativo, telefone ou presencialmente em uma agência da distribuidora.
  • Prazos típicos: a distribuidora tem até 30 dias corridos para efetivar a adesão à Tarifa Branca. O retorno à Convencional também ocorre em até 30 dias. Após o retorno, uma nova adesão só pode ser feita depois de 180 dias.
  • Custos/adequações: a mudança pode exigir a troca por um medidor eletrônico compatível. A distribuidora deve fornecer, sem custo, o medidor mínimo necessário para faturar a Branca. Se o consumidor quiser recursos adicionais (ex.: leitura detalhada em tempo real), isso pode ter custo extra. Caso seja necessário adequar o padrão interno da instalação elétrica, essa despesa é de responsabilidade do cliente, conforme as normas técnicas da distribuidora.

Outros fatores que mudam o valor final (não são modalidades)

É importante deixar claro também que há outros fatores que podem impactar o preço da conta. Abaixo destacamos os demais componentes tarifários que são aplicáveis a todas as modalidades e à Geração Distribuída (GD).

Itens que impactam sua conta

  • Bandeiras tarifárias: Sinalizam custos conjunturais de geração e entram como adicional na tarifa.
  • Custo de disponibilidade: Valor mínimo mensal para quem está conectado (Grupo B): equivalente a 30 kWh (monofásico), 50 kWh (bifásico a 3 condutores) ou 100 kWh (trifásico). Para Baixa Renda, a regra foi ajustada para preservar a gratuidade até 80 kWh. Referência regulatória: REN 1.000/2021 e Lei 14.300/2022.
  • CIP/COSIP e tributos: Cobrança municipal/estadual/federal na fatura (ex.: CIP, ICMS, PIS/COFINS).

Geração Distribuída (GD): não é modalidade, mas muda como você paga

  • O que é: Ao instalar GD, sua unidade entra no SCEE: a energia que você injeta vira créditos para abater consumo futuro (Lei 14.300/2022; REN 1.000/1.059).
  • Quanto abate: Depende do enquadramento (GD I, GD II ou GD III). As regras de transição definem quanto da TUSD continua sendo pago.
  • Você ainda paga o mínimo: O custo de disponibilidade (30/50/100 kWh) continua. Só o que exceder esse mínimo entra na linha de compensação.
  • Bandeiras: Não incidem sobre a energia compensada; incidem sobre o que é efetivamente faturado.
  • Branca + GD: A compensação respeita os postos tarifários; usar crédito em posto diferente exige ajuste pela relação entre TEs (REN 1.000/2021 c/ REN 1.059/2023).

FAQ – perguntas rápidas do consumidor

Compare sua rotina de consumo com as opções. Se usa mais fora da ponta, a Branca pode ajudar. Se é baixa renda, a Social é a correta.

Não. Ela só compensa se pelo menos 60% do consumo ocorrer fora da ponta (estimativa típica). Se usar muito na ponta definida pela sua distribuidora (geralmente 3 h à noite, com 1 h de intermediário antes/depois), pode sair mais cara.

O desconto deve ser automático para quem está no CadÚnico ou recebe BPC. Se não aparecer na fatura, atualize o cadastro e contate a distribuidora.

O kWh custa o mesmo. A vantagem está no controle: você recarrega, evita multas por atraso e não paga custo de disponibilidade.

Residências rurais (B1) podem ter Tarifa Social. Já o produtor rural (B2) acessa os benefícios da Tarifa Rural; para ter Social (residência) e Rural (atividade), mantenha UCs/medidores distintos.

Sim. A solicitação pode ser feita em qualquer canal da distribuidora. O prazo para efetivar é de até 30 dias.

Classe/Subgrupo/Subclasse e Modalidade Tarifária aparecem no cabeçalho/quadros de identificação da UC; o rótulo exato varia por distribuidora.